30 de ago. de 2012

(ver)dade.

imagem: weheartit
 
 
Não entende.
 
Será este o ponto-chave de tudo o que vivemos?
Por que será que gosto tanto deste verbo?
O que vejo nele?
Será o passado que insisto em evitar experimentar
Ou será o futuro que não desejo lembrar?
 
O que será daquilo que não vejo?
Será que ainda há solução para o invisível?
Será ele a própria cura?
 
O que mais pode ser de alguém  que nunca foi?
O que precisa acontecer
 Até que a poesia desista e vá embora?
 
 
by Rachel Nunes*
 

3 comentários:

Unknown disse...

Adorável e sensível!!
Gostei!!
Parabéns!!

@)-%----

Anônimo disse...

Enquanto existir a aflição de fazer-se entender, a palavra seguirá.

Fernanda Fraga disse...

A poesia por ser mestra de todas as redenções e refrigérios não se afugentará do seu instrumento, que somos nós.
Nós por sermos mortais, nos fracionamos e isso com ela não se solidifica, ou é ou não é.
A vida já lhe é um brinde de bênçãos.
Beijo grande!