9 de dez. de 2011

Para onde as rimas foram?

imagem: weheartit


Turva, turva,
A mente balança tanto.
Estremeço na terra
O que falta no ar.

Necessito respirar,
Já cansei de esperar.
Minha alma arfa
E meu coração sofre.

Procuram a vida
No meio dos espinhos da morte.

Eu busquei tanto o seu "sim"
Que me esqueci de mim.

Eu chorei tanto 
Que perdi a trajetória.
E entrei no atalho,
Porque eu quero chegar.

Desejo encontrar 
A luz dos seus olhos
No fim desse tormento.

Eu anseio 
Pelo começo do seu amor.
Porque há tempos
O meu nasceu.

Eu estiquei cansadamente 
Os braços para tocar-te,
Mas não alcancei.

Caí no lago
E descobri
Que você era apenas uma ilusão.


O reflexo lunar na água ofuscou os meus sentidos.


by Rachel Nunes*

4 comentários:

Anônimo disse...

O curioso do amor é ser essa semente que não vinga plantando.

Maya Quaresma disse...

Que lindoooo Rachel. Amei esse teu poema.

Já me senti assim um tempo atrás.

Beijos

xxxxx disse...

Sempre passo aqui e leio, mas hoje preciso comentar para deixar aquele abraço especial de fim de ano.
Entro de férias, então, até 2012, com muita energia positiva.

Boas Festas!

Fernanda Fraga disse...

Pelo menos vc arriscou.. O ruim da vida é olha pra trás e sentir que poderia ter sido diferente.
Um bjo