imagem: tumblr
Aprisionados.
Entre paredes
De aço molhado pela frieza,
Congelado pela fraqueza,
Habitantes amordaçados
Com a fita da pobreza.
Janelas de vidro cegas,
Olhos de carne apodrecida.
Mãos escorregadias,
Mente traída,
Por quem não somente
Diz a verdade,
Levanta a bandeira da
mentira.
A quem não fala, a fome.
A quem não vê, aquilo que ganha e some.
__“Atirem pedras na janela! É a revolução!"
__“Não! Nessa casa estão as armas, não o ladrão”.
by Rachel Nunes*
by Rachel Nunes*
5 comentários:
Somos as amarras da nossa miséria.
O nível do texto está surpreendente. Ainda não tinha lido uma obra tua cuja vertente fosse essa. Estás bem, e espero ver mais desse seu lado crítico por aqui.
Beijos
Que poema sombrio e revolucionário! As duas coisas ao mesmo tempo :)
Encanto. Magia.
Eu sinceramente gostaria de conseguir escrever poesias...
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