Borboleta presa não vê o chão.
A gaiola metafórica é ilusão desastrosa dos desiludidos.
Quem sonha não vê nada além do céu – celeste, sereno e pedregoso.
Sim, sim, há dificuldade no fim.
O prosseguir é repleto de cercas.
Para atravessar tem que voar.
Esquecer as cordas que amarram nossos pés e
Regenerar as asas cortadas pelo vento cruel.
Impulso. Aquele que surge quando a lembrança do calor, antes esquecido,
Refresca o caminho futuro.
Impulso futuro: a união de um agora com o antigo depois.
O vôo terrestre de quem não sabe voar.
O devaneio de quem não sabe não tentar.
by Rachel Nunes*
7 comentários:
Mesmo que o fim seja inevitável,vale a pena caminhar
abraços
Coisa mais linda, Raquel!
É assim que se vive
voando sem asas
tentando cada sonho realizar
Um beijo, moça!
Muito bom, Parabéns!
O sonho não quer saber dos porquês.
Não, não podemos parar.
É preciso guiemos o voo.
Um beijo
Deixar a alma leve, ao sabor da brisa. Liberdade!
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