
É que falta um tudo que às vezes penso não ser nada.
Algo que cultivo sem nunca haver semeado.
Uma louca num jardim vazio.
Uma nervosa sem nenhum pavio.
Uma romântica que não dá um pio.
Que espera por sei lá quem, há sei lá quanto tempo e que mora sei lá onde.
Alguém que suspeite ou não da minha existência.
Mas que, assim como eu, saiba que não é em vão o que se escreve.
Porque o amor nunca é desperdício.
Existindo ou não, ele tem destino.
E disso eu sei.
by Rachel Nunes*